Bem-vindo ao belíssimo Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian!
Aqui, situado no número 45 da Avenida de Berna, encontra-se um oásis escondido de vida natural, relaxamento e descobertas históricas.

Introdução
Os Jardins Gulbenkian, localizados em Lisboa, são uma das mais belas expressões de natureza e arte na cidade. Com um design que mistura elementos formais e naturais, estes jardins oferecem um ambiente tranquilo e relaxante, perfeito para passeios e contemplação. O espaço inclui lagos, caminhos sinuosos, e uma rica variedade de plantas, criando uma atmosfera serena que convida ao descanso.


O Jardim Gulbenkian Ao Longo dos Anos
Fonte: Arquivo digital da Fundação Calouste Gulbenkian © Todos os direitos reservados
O Anfiteatro ou “auditório ao ar livre” como nas fotos de 1969 e 2025
Fonte (da fotografia de 1969): Arquivo digital da Fundação Calouste Gulbenkian © Todos os direitos reservados
O anfiteatro do Jardim Gulbenkian, em Lisboa, foi construído em 1961 como parte do projeto original dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, da autoria do paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e do arquiteto António Viana Barreto. Inicialmente concebido como um espaço aberto de contemplação, integrado de forma harmoniosa na paisagem, não tinha como função principal acolher espetáculos, mas sim proporcionar um ambiente tranquilo de lazer e reflexão. Com o passar do tempo, o anfiteatro transformou-se num dinâmico palco cultural, acolhendo regularmente concertos, peças de teatro e outros eventos públicos. Atualmente, é também um espaço muito apreciado para estudar, ler ou conviver com amigos, oferecendo um equilíbrio perfeito entre a vida urbana e a natureza, num dos jardins mais emblemáticos de Lisboa.
Um estudo preliminar do projeto do jardim apresentado a 15 de julho de 1961 pelos arquitetos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Facco Viana Barreto, com os pontos de interesse que ainda hoje se mantêm.
Fonte (da 1969 foto): Arquivo digital da Fundação Calouste Gulbenkian © Todos os direitos reservados
O Jardim Hoje em Dia
Hoje, o jardim já viveu muitas fases e testemunha a vida em todas as suas formas. Desde os patos que nadam no lago até aos humanos que fumam na relva, ele presencia tudo. Sejam dias com mais confusão, em que muitos grupos de pessoas se deslocam ao jardim para conviver, ou dias mais calmos em que a afluência é pouca.



A natureza reivindicou este espaço no meio de Lisboa, onde a urbanização é mantida à distância, dando oportunidade para o desenvolvimento de um ecossistema específico do Jardim Gulbenkian, coabitado por várias espécies de aves, entre elas, claro, os famosos patos. Nos pequenos lagos que se espalham pelo território, vivem em comunidade muitas tartarugas que fazem da Gulbenkian a sua casa. Para além da fauna diversa, o jardim tem uma flora igualmente rica. Desde flores diversas a bambu, as plantas da Gulbenkian podem sobreviver sem se preocupar com as estradas e os passeios.
Ouça como este espaço se transformou num refúgio natural, onde a biodiversidade floresce atualmente.



Ouça como este espaço está repleto de atividade humana, desde piqueniques e desporto até simples conversas.
O Jardim, tal como as pessoas, tem dias mais fáceis e outros mais agitados. Há momentos em que se enche de movimento, com trabalhos de manutenção e maior atividade, e outros em que reina a tranquilidade, permitindo que todos desfrutem do espaço em silêncio, entregues às suas tarefas. Tal como nós, o Jardim vive ritmos diferentes, alternando entre a confusão e a serenidade, e é precisamente essa dinâmica que lhe dá vida e o torna tão especial para quem o visita.
Ouça como, acima de tudo, este espaço é um lugar de relaxamento, onde a natureza e a atividade humana convivem em harmonia.

Este espaço é ideal para relaxar, pensar ou simplesmente apreciar a natureza no centro da cidade. É um espaço com uma vegetação com uma forma muito acolhedora que faz com que as pessoas que visitam este jardim gostem de ficar nele, a fazer atividades de lazer ou trabalho.
Mas no Jardim, a natureza e os seres humanos não estão separados. Aves, insetos e plantas coexistem com muitos aspetos da vida humana. Seja o som dos aviões a sobrevoar, ou um adolescente a apanhar sol na relva, ambos partilham o espaço em harmonia, muitas vezes a poucos metros de distância. Hoje, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um poderoso testemunho da capacidade da natureza para curar e trazer tranquilidade às nossas vidas.

Trabalho realizado por:
Diogo Caetano
Ranee Brady
Rita Roxo
Tiago Rebotim