“( pra·xe ) Conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica.”
Este é o significado de “praxe”, segundo o dicionário da Língua Portuguesa. Mas será que este conjunto de palavras consegue abarcar a história, a controvérsia e as emoções que esta tradição carrega?
Para melhor compreender o fenómeno, mergulhamos no passado da praxe. A cronologia que se segue revela os marcos e transformações desta prática, oferecendo um vislumbre das raízes e do percurso que a trouxe até aos dias de hoje.
Já numa visão mais contemporânea, a praxe académica encontra-se dividida em alguns subgrupos, desde a clássica hierarquia ascendente de caloiro a doutor, a grupos constituídos com o intuito de controlo das atividades e das regras consequentes a esta tradição. Dentro destas coletividades, gostaríamos de dar algum relevo ao tribunal de praxe.
O tribunal é a instância final dentro da estrutura da praxe académica, sendo responsável por manter a ordem e a disciplina dentro do meio académico no âmbito praxístico. Os membros do Tribunal de Praxe são figuras de autoridade, com um papel regulador, sendo eles encarregados de decidir sobre infrações cometidas durante a praxe e sobre situações de indisciplina.
Esperamos que o presente projeto esteja a contribuir para uma compreensão mais aprofundada sobre o que é a praxe e como é que esta tradição académica funciona. Contudo, o nosso propósito vai além de expor factos históricos e normativos; queremos trazer esta discussão para um nível mais reflectivo e subjetivo.
Enquanto estudantes universitárias, percebemos que a praxe é um tema que raramente gera conforto na discussão. Assim sendo, o nosso objetivo é deveras simples: quebrar este tabu e explorar, com imparcialidade, os vários pontos de vista.
O que realmente sabe sobre a praxe? Está pronto para ouvir os dois lados?
Disclaimer: Tanto a foto da capa do projeto, como as que aparecem ao longo do vídeo, são da autoria de António Vouga.
Para além de considerarmos as duas opiniões contrastantes de Ricardo e Miguel sobre a praxe, consideramos essencial dar voz a experiências reais de quem viveu esta tradição, de forma a enriquecer a narrativa e ampliar perspectivas.
Boa Experiência
Inês e Carolina são, atualmente, caloiras da praxe de Ciências da Comunicação.
Má Experiência
Joana, aluna de 2º ano de Ciências da Comunicação, desistiu da praxe o ano passado.
MTA
Movimento Tradicional Académico da FBAUL adota uma abordagem alternativa à praxe.
Não pretendemos tirar conclusões ou tomar partido, mas sim oferecer uma fonte de informação que inspire discussão e reflexão. No final desta página tem a oportunidade de expor a sua opinião com base nas diferentes perspectivas que apresentamos.
Convidamo-lo a participar anonimamente neste questionário, ou a deixar um comentário com a sua opinião. De que lado fica?
Projeto realizado por: Catarina Sousa, Laura Guerreiro, Maria Oliveira e Mariana Rosa